Pela felicidade do povo da terra
Pela alegria que eu não encontro mais
Em todo dia que eu olho esses olhos
Que eu choro que eu grito menino rapaz
Menina mocinha mulher toda ela
Que chora escondida deitada na cama
Que sofre de amor que pena que chora
Não sabe se é fome se é frio porque chama
Essa mulher ai ai
Esse mocinho rapaz
Que já não sofre mais
Olha olha ela cantando
Olha olha ele gostando
É essa alegria
O que tava faltando
06 março 2008
16 janeiro 2008
Solar
Debaixo da sombra do meu pesar
Meu pesar deixa meu corpo curvo
Meu andar se torna fatigante
Se torna solitário andar
Me torna mais um pobre coitado
Ao meu redor o povo é o mesmo povo de sempre
Casas são as casas de sempre
E os bueiros os mesmos também
Os caminhos levam aos mesmos cantos
Mesmos cantos de sempre
Nesses redemoinhos de vento eu paro
Levanto minha cabeça e meu olhar vem junto
E o horizonte é o mesmo de sempre
E as palavras ditas como antes
Ouvidas ou não como sempre foram
Mas consigo um instante dessa luz pra mim
E à luz desse Sol eu vejo além
Se faz uma nova paisagem à minhas vistas
É quando todo o preto e branco se colore
Mudando o que antes eu chamava monótono
Apenas pela muda do jeito de olhar
Apenas pela leveza de um momento
Apenas pelo vento que soprou no meu pé de ouvido
E pelo monólogo que dialogou na minha cabeça
Por isso tudo eu mudei e vi
E se torna largo o caminho em frente
Claro o calçamento de pedras polidas e coloridas
Viva a flor à beira da calçada
Afastada dos pés humanos que lhe assombra
E das lagartas de fogo que lhe queimam
A consciência agora é limpa
E o olhar objetivo
Objetiva a nova oratória
Concisas as idéias
Coerentes as ações
Tudo só por causa do novo jeito de amar
Por descobrir onde se limita a vida
E a descoberta de que esse limite não encerra
É uma porta a ser transposta
Com uma chave que ainda não lhe cabe no bolso
O sol brilha e brilhará
A luz da lua também
Na luminária da minha cabeceira mando eu
E na clarabóia e na janela que são minhas
Solar
Meu pesar deixa meu corpo curvo
Meu andar se torna fatigante
Se torna solitário andar
Me torna mais um pobre coitado
Ao meu redor o povo é o mesmo povo de sempre
Casas são as casas de sempre
E os bueiros os mesmos também
Os caminhos levam aos mesmos cantos
Mesmos cantos de sempre
Nesses redemoinhos de vento eu paro
Levanto minha cabeça e meu olhar vem junto
E o horizonte é o mesmo de sempre
E as palavras ditas como antes
Ouvidas ou não como sempre foram
Mas consigo um instante dessa luz pra mim
E à luz desse Sol eu vejo além
Se faz uma nova paisagem à minhas vistas
É quando todo o preto e branco se colore
Mudando o que antes eu chamava monótono
Apenas pela muda do jeito de olhar
Apenas pela leveza de um momento
Apenas pelo vento que soprou no meu pé de ouvido
E pelo monólogo que dialogou na minha cabeça
Por isso tudo eu mudei e vi
E se torna largo o caminho em frente
Claro o calçamento de pedras polidas e coloridas
Viva a flor à beira da calçada
Afastada dos pés humanos que lhe assombra
E das lagartas de fogo que lhe queimam
A consciência agora é limpa
E o olhar objetivo
Objetiva a nova oratória
Concisas as idéias
Coerentes as ações
Tudo só por causa do novo jeito de amar
Por descobrir onde se limita a vida
E a descoberta de que esse limite não encerra
É uma porta a ser transposta
Com uma chave que ainda não lhe cabe no bolso
O sol brilha e brilhará
A luz da lua também
Na luminária da minha cabeceira mando eu
E na clarabóia e na janela que são minhas
Solar
12 janeiro 2008
Depois de tudo
A mãe de jorge morreu
A tia dele foi também
Jorge agora está sozinho
Num velho casarão onde não mora ninguém
Helinho foi embora
Joana casou e teve três
O cachorro foi roubado por alguém
E ele não quer largar tudo de vez
Tudo que restou foi um costume
Acordar todo dia e ir para a janela
Num mesmo cômodo onde sua vida toda se ajunta
E ainda com frio diz que a vida é justa e bela
Eu fiquei ouvindo Jorge falar
Ouvi suas súplicas que eu não podia atender
Jorge chorou
Se angustiou
Suspirou e olhou
Eu disse "calma" ele disse:
"Ô! Ai ai..."
A tia dele foi também
Jorge agora está sozinho
Num velho casarão onde não mora ninguém
Helinho foi embora
Joana casou e teve três
O cachorro foi roubado por alguém
E ele não quer largar tudo de vez
Tudo que restou foi um costume
Acordar todo dia e ir para a janela
Num mesmo cômodo onde sua vida toda se ajunta
E ainda com frio diz que a vida é justa e bela
Eu fiquei ouvindo Jorge falar
Ouvi suas súplicas que eu não podia atender
Jorge chorou
Se angustiou
Suspirou e olhou
Eu disse "calma" ele disse:
"Ô! Ai ai..."
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