27 janeiro 2006

Ao foyer

Hoje não são minhas as minhas palavras
Epero com grande ansiedade na porta do teatro
Não sei o que o espetáculo me reserva
Não sei se me sentirei só na penumbra da platéia

Penso no que espero ver em cima do palco
Imagino minha expressão diante dos monólogos
Me vejo triste numa cadeira lateral
Perto da porta pro caso de querer ir embora

Rôo as unhas, pego pastilhas no bolso e as uso
Mastigo a ponta do lápis que escrevo nessa página
Mas mudo meus pensamentos vendo que não estou só
O sarau atrasa e vejo um cara batendo o pé em frente ao foyer

Um comentário:

Anônimo disse...

dai o mestre de serimonias anuncia o ditirambo q chega sorridente
e sem a minima palavra arranca uma flor do peito e joga no colo do critico
socode o fraque de modo a espantar morcegos taturanas e caravelos
de repente o galo que debaixo da sola dele assovia um cocoro mais que scerteiro e a hora do pierrot se trasmutar em coringa e ajudar a magica q vem chegar