11 dezembro 2005

Dois Barcos (Não... não estou triste)

"É, pode ser que a maré não virir
Pode ser do vento vir contra o cais
E se já não sinto teus sinais
Pode ser da vida acostumar "
(Dois Barcos, Marcelo Camelo)

Não sei a causa de tanta confusão
Penso ser tão simples
Penso ser tão feliz

Há apenas a vontade
O desejo
O querer

Se hoje quero, amanhã poderei também te querer
E não torne as coisas difíceis pra mim
Vou mas não me peça pra amar outra mulher que não...


Não quero mais saber disso tudo
Não pode ser assim
Eu vi o farol! Sim eu vi!
E nem me diga que ele não brilha

Naõ me diga que sua luz está no meio dos recifes....
Ele me chama à atracar meu barco

Não quero mais ficar à navegar
Nessa areia sem mar
Nessa terra à vagar descalço na areia


Desculpe se sou muito sincero
Mas não posso negar o que a bússola me mostra
Sigo a agulha voltada para o norte

Sou muito cheio de certezas

"Só eu sei nos mares por onde andei
devagar dedicou-se, mas o acaso a se esconder
E agora o amanhã, cadê?"
(Dois barcos, Marcelo Camelo)

Vou voltar ao meu papel manteiga
Tenho q abafar a vontade de te ver

Sem mais... (por hora)

V.

(Pintura de Paul McIntyre)

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